sexta-feira, 22 de dezembro de 2017


caio como quem voa, mergulhada no equilíbrio do corpo que deixa de ser meu ou nosso. amamos como quem repousa da avidez da vida, às vezes de nós.
tatuamos as mãos de vento em noites de lua e entrega. onde o tempo podia ter parado. onde eu podia ter ficado.

o sangue  _  que pulsa,
a água _ que nasce,
os rios _ que correm.

ao não saber nomear o doce e o amargo
saem palavras dos olhos em forma de água...

amamos em voo,
tão menos tudo que a vida.

asas inteiras,

corpo,

e
(m)
queda.

e no entanto:
de mão dada, vou.

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